Estava um óptimo dia de sol e a praia até poderia ter sido o programa escolhido, mas decidimos arriscar e rumar até a abertura do mais recentemente museu de Lisboa. Fomos correndo o risco e avisando as miúdas de que poderíamos não entrar caso a fila e a quantidade de pessoas fosse muita, natural num dia de abertura.
As pessoas eram muitas, mas nada que nos fizesse ir embora até porque fomos cedo e não ficamos na fila pois ao termos o Gastão tivemos prioridade.
Entramos no museu e o fascínio e curiosidade delas começou logo com aquele edifício diferente, muito altivo e peculiar pela quantidade de peças cerâmicas que o compõem. Lá dentro encontramos diversos trabalhos em vídeo, som e imagem que puxaram pelo seu imaginário. Claro que nem todos as cativaram tanto, mas o primeiro que depois acabou também por ser o último, pois tivemos de repetir, foi o preferido delas e o nosso também.
Sete minutos é a duração desta experiência vivenciada numa obra não estática onde livros e bolas supostamente ali colocados por extraterrestres servem como forma de observação do comportamento humano. Os visitantes podem interagir com a mesma brincando no espaço com as bolas gigantes sobre os livros que estão no chão feitos de feltro colorido. Ao longo destes sete minutos o ciclo do dia é representado passado do dia para a noite e novamente para o dia.
Uma manhã muito divertida e diferente para eles.
Pynchon Park
Este museu tem ainda um factor a acrescentar que é a sua localização e o fantástico miradouro que foi feito no topo do edifício, por um lado o rio e por outro a nossa maravilhosa cidade.
Maat um museu para visitar e voltar, com ou sem miúdos :).
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